quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

rede

I.
Com todo meu estardalhaço,
guardo o apreço e acaricio as pelagens dos meus silêncios.
Pois sei do que emano no barulho,
sei do que intercepto no breu das horas.
II.
Sou um infinito que ignora por prazer meus próprios fins.
As vezes confundo prazer com sobrevivência.
Um infinito com inércias nas espirais.
Eu sou uma espiral, ou um suspiro.
Depois de todo estardalhaço.
III.
O silêncio que te instiga,
nunca a intriga que pensas.

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