quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Breu-claro.

Das noites insones, que quase nomeio apenas "noite",
de tão repetitiva, á normalidade...
Os psiques clarões insurgentes no breu do blecaute fechado,
que amanhece lampejo apenas, de tão diminuto dentro das horas
ou desmantelados em sonhos bizarros e pequenos espasmos.
Que clarões são esses quando inteiros?
Desmemoriada vagueio manhãs e tardes.
Cozinho almoços que poderiam ter sido banquetes,
de toda comida e de toda fome.
Esqueci também da face da contemplação plena,
que de tão esquecida em massa,
foi utopicamente nomeada de felicidade.
Se eu recordasse dos clarões, esquecia essa tua cara,
e matava a utopia, por egoísta e boa causa.

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