sábado, 13 de julho de 2013

02:53

São esses pensamentos noturnos de impossibilidade.
Essas músicas que te falam, és um grão de areia.
E outra que desdiz, cada um de nós é um universo.

São as proporções que parecem que tem um ácido nas retinas,
e logo não te cabem em lugar algum.

A vida de enormes pequenices.
Eu coube a cabeça no travesseiro, e todos os pensamentos brincaram de ciranda.
Tem uma parte minha que não dorme,
outra que desperta em canseiras.

De fato eu quero a grandiosidade de um sentimento,
e o que me chega abrangendo é sempre medo.

O pior chega antes, não sei que condução usa.

Passei dias febris, é, vejo como é tolo,
temer a morte por besteira e acende mais um cigarro.

Não sei qual o sentido de se martirizar,
e faço isso como quem sente sede e vai até a torneira.

Eu machuquei alguém, e felicitei outro alguém.
Criaram a moeda mas tudo ainda é a base de troca.

Estou trocando balbucios por certezas.
Mas a essa hora da noite, todos os mercados clandestinos estão fechados.

A gente brinca de esperar a semana que vem pra ser feliz.
Toda semana que vem é feita de hoje.
E hoje, eu não sei o que fazer de mim.

Sorte que logo é amanhã.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Acabei de passar..

Eu já fui toda de retornos,
one-trick-pony no salão.

Meu não pensado, soado, era um talvez.
Meu desvio de mãos gesticulando pressionares.
Agora eu sei ir,
mesmo ébria,
tamborilando e rindo.

Mesmo que o riso frenético queira um desdizer.
Só pra que não se perca o costume de ser,
aquela que não sabe.

Não,
hoje eu sei.

Quem vai pode até voltar,
antes de ir definitivo.

Quem quer ficar se ajeita no sofá,
pega um café... .