domingo, 24 de novembro de 2013

Que se retenha o desequilíbrio,
pois me dá ânsias.
Dá me fatigantes pesares a remota alegria que não encontro no agora,
líquida e vãos dos dedos,
e sol muito sol que tudo seca.

E que tu compreenda no íntimo o meu silêncio,
que nada te condena,
nem a mim,
apenas se desculpa por não ser sempre assim,
desdobrada de risos, e as vezes contorcida de porquês?!
Ah as incógnitas mudaram,
daquelas pra essas,
essas são todas plurais.
Egoísta, essas horas que se afastam daquelas horas.
Eu não sei dar cordas no relógio pra que ele volte,
tu diz que isso não se faz.
O que a gente se faz?!
Faz de conta, e tá tudo bem,
só não hoje,
não hoje.