sexta-feira, 7 de março de 2014

telegrama de pouso.

Óh minha querida,
só não peço que me perdoe,pois também sou tão vitima quanto vens sendo.
Não tivemos, nem chance de barganhar com o destino, quando eles nos jogou a lados opostos,
eu também senti a inércia,e o pequeno período de enjoo.
Se esta fosse defensiva, nem falava,
bem sabes do meu zodíaco, da minha juba.

Mas são apenas bons votos de pouso.





E que pouse-e-pare, sem retornos.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

linha saturada

Tudo
que
eu
preciso,
cabe
dentro
de
um
sentimento.
Que
não
mais
se
nomeia.
Apesar
de
chamado
aos
quatro
ventos,
de
dito
por
arrependimento.
Tudo
que
pode
ser
coube a nós.
Estreitos
que
nos
fizemos,

s a t u r o u

Querida Foxy lady

Vênus, 2014,22,01

Querida.
Das coisas que talvez não saiba, tem essas: Eu não pretendo me recolher ao subterfúgio dos meus pesares,
adornar coisas pra me mostrar plausível,
fingir gestos pra ser entendida,
fingir carências quando me satisfaço.

É fatigante, adular uma irrelevância só porque parte de um alguém que sorri bonito,
prendo me ao não sorrir bonito, se eu achar feio uma ação.
Minhas reações tem feições que se assemelham a ações,
e minhas ações são interminavelmente remetentes,
te mandam postais de longe e dizem estar com saudades,
ou não mandam nada por nada acontecer nos países internos.

Eu mandei diversos, de cada porto.

Eu vou errar humanamente, como sobrevivo,
e vou pedir desculpa apenas se sentir culpa.

E te peço desculpa.

Zero quilometragens, e evito as mesmas viagens.
Mas como todo clichê quero a verdade,
ou me remete postais de países internos seus,
dizendo coisas simples, como: Volta logo que te espero.
Ou evita a sobrecarga que carrego á anos, que eu sequer arrumo as malas.

Ps: Um beijo nas crianças.