I.
Quando teu olhar transparece de ti um desejo lancinante, eu viro altruísta.
Doo tudo que tenho, doo o que só a mim pertence.
Eu.
Depois eu pego de volta.
II.
E teu olhar retornarás, nos mesmos tons que eu já conheço.
Que eu por vezes esqueço.
Por puro mártir satisfatório,
de venerar re-surpresas.
III.
Cozinho a ideia que sou,
a fome que tens.
Entre outras coisas que sou.
Entre outras fomes que tens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário