sábado, 4 de novembro de 2017

Parece tão simples.
Parece tão óbvio.
Parece tão "feijão com arroz".
Parece tão comum...
Eu já falei tão simples?
Pois parece isso.
O outro!
Esse que passa na rua.
Aquela que tá na sua frente na fila do mercado.
outro que tu gestou e hoje dorme no quarto ao lado, e ainda assim é outro.
Outra que deixa a marca da digital no mesmo lugar que você deixou a sua,
juntas deixam ali oito horas por dia.
O outro inteiro ali, e aquela do lado daquele outro.
Todos outros que vivem suas outras vidas, que só a eles e elas pertence.
Outra, dos sapatos, aos pés, aos passos.
Outra pessoa, que espero que ame outra pessoa,
que espero que essa corresponda... Acho bonito!
Até fazem filmes e livros que vão se desenrolando nisso, né?
Vidas partilhadas, amor, serotonina, dos outros,
sim...Acho bonito!
Não me confronta nem me compete julgar as métricas e as poéticas do que não passa no meu peito.
Sei lá....Parece tão simples...
O amor do outro, e o meu amor, que ninguém mexa, aponte,
que ninguém demonize em nome de Deus`.
Só sei que se algum deus me aponta como doente, e ele é amor...
O meu é mais!
_
-"Como eu me sinto sobre isso?"
-Sã.

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