sábado, 4 de novembro de 2017

Faz tempo que não escrevo a dita poesia, acho que nem consigo.
Falta ritmo no ritmo que tenho vivido, não que falte movimento..
Falta tempo bom, faz um bom tempo.
E as vezes parece que sou um relógio imaginário, um maquinário que serve muito bem para servir.
Eu cá, tu ai.
fazemos `samba e amor até mas tarde, e temos muito sono de manhã` ... até parece que é só isso que nos cansa.
Sempre vi o mundo, mesmo quando ele não me vê,
até de olhos fechados, e bem pouco pela tv,
mas esse é meu jeito, cê crê?
Não gosto muito do mastigado desde que tenho dentes,
mas ainda que eu veja pequenos surtos de amor e samba até mais tarde, ver o mundo tem sido deprimente, com mãos, pés e cabeça dormente no fim do expediente.
Mesmo com um peito cão latente, que quase já nem late tanto.
Que rima boba, que metida,
parece um cisto na próstata de alguém, que eu insista.
Eu insisto.
O mundo é tão moinho, tão, tão moinho.
A gente é tão, tão grão.
Mas somos tantos, e então?
_
Se mente, brota, ou tá indo com farinha?

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