segunda-feira, 24 de julho de 2017

Abismo é coisa que não toco, não quero sequer pouso,
ainda que me perca de madrugada nessa de desbravar uma selva tua.
Deixo lá.
De funduras tenho cavernas onde nem morcegos habitam, inóspitas partes até para assombração...
Tu então... Seria de muito barulho, nessa silente parte,
à parte.
Por isso não te ofereço aqui, sequer uma tarde,
um tour ou cafezinho, não tem nada a contemplar de novo, não encontrarás espelho algum.
Abismo é coisa que se caí no fim de alguns poemas.
Te dedico palavras longe das beiradas.
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Um gato escaldado

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