segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Não sei quantos sambas,
deitada nesse mesmo quarto,
já te dancei á sala.
Daqui, me entreguei aos teus quadris, descalça.
E na cuíca meu pescoço passou a receptáculo de beijos,
e nos tambores teu sorver.
E vide em versos.
Cabelo solto na tua mão.
poros á postos,
paredes que evitam o chão.
E eu fico tão nervosa quando cá estou,
que pareço ter dois pés esquerdos.
Até parece que és a primeira,
que me chamou pra dançar.

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