sexta-feira, 4 de maio de 2012

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Esse grito interno é um desacato, á tudo que na vida ditavam como incerto, esse grito tem difamado. Essa vivência é sacrilégio, açoitando os pensamentos,ponderando, pondo rédeas em cavalo alado. Essa vivência é o senhor militar, sim senhor! Justo no limiar da vida ,já está plantado o limitar, e eu queria gritar em um descampado. Sou acusada de adultério mental, ponham-me nas masmorras, abortei um pensamento que poderia ser filho pródigo. Renunciei um sorriso pela metade por uma semana de sorrisos que davam a volta na minha face, e depois o nada. O nada vem cortejando a existência dessa moça impura, o nada faz juras de amor no meu sono, me prometendo descampados enormes, e muita voz. Agudos capazes de quebrar todos os vidros. Pra dor que carrego, o nada é tentador. Senhor alinhado, com cheiro de vento. Esse grito interno, perdura a semana toda como sopros no coração, auto decepção, esse grito tem febre, ferve, vira líquido e escorre pelos olhos ainda de manhã na sexta feira. Dia deser feliz dizem por aqui. Felicidade que eu propus em casamento, antes mesmo de eu saber o que era um. Nunca me aceitou, mas dorme na minha casa ás vezes. Felicidade me bolina e vai embora, nunca permanece, e ai começam os sopros, e uma nova semana...

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