Fui eu que permiti, que se escrevesse essa história.
Eu que quis protagonizar,
e agora agonizo,
como se não tivesse escolha,
balbucionando mentirinhas delicadas pro espelho.
"a culpa é cristã, eu não."
Você falaria em passado, pra consolar,
crendo piamente que adiantaria,
mas nos mentiram isso também.
não tem borracha que apague o já sentido.
Mas o tempo diz que tem um suvenir que adianta...
numa de tantas quitandas de interior.
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