E rimos gostoso, de lacrimejar e ter uns espasmos,
de fazer barulhos estranhos,
e abrir a boca como temos vergonha,
de quase nos mostrarmos por dentro,
de bater compulsoriamente a mão no encosto do que nos encostávamos,
de acordar os cachorros,
os que dormiam, e os bebês.
Como se não tivesse cessar,
assustasse quem fosse passar,
como se quisesse mascarar,
enfeitiçar, atiçar, os pobres meninos.
Rimos tanto da alegria,
que eles pensaram em bruxaria.
Querido que besteira,
a parte que ri sem eira-nem-beira,
não queima na fogueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário