segunda-feira, 6 de junho de 2016

Cheiro da cena.

Uma música antiga pra embalar esse novo momento.
Que é pra acalentar a ansiosidade de querer o tempo.
Que é pra esfumaçar o ego enraizado, como quem ferve gengibre pra melhorar a garganta.
Um pouco de carícia pra afugentar a solidão, essa que a carne apossou dos sentimentos de madrugada
Que é pra que as dúvidas sejam outras.
Como quem filosofa incansavelmente.
Um pouco de blues no nosso ritual á lua.
A senhora cíclica de nosso ventre.
A senhora mística dos poetas.
Um pouco de vinho, pra que o riso não se intimide.
Um pouco de calma artesanal,
que essas pré fabricada não cabem na minha casa,
não combinam com a decoração...
Uma noite tão mística quanto real.
Como uma mulher que se recuperou do papel,
como tantas, ainda bem,
como você e eu.

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