sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Arfando.

A minha boca de café manchada de juras de amor passados. A minha matutina carência querendo o novo, e de novo e de novo. Eu tenho me transpassado em fitas e contornos. A mão frenética perambulante de noite, agrado-me como agrada me as suas, de tarde. E aperta-me o peito, a falta, aperto as coxas e tremo. A minha mente de lençóis e sussurros, a minha fala de estridentes pensamentos e tatos. Eu tenho me saturado de demências calmas, e de silêncios gritantes. Tenho estado líquida secando ao sol, eu tenho um outro tipo de sol na barriga também. Eu me queimo sozinha, me descasco em ranhuras, e se quiser... Te bronzeio os anseios. Se quiser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário