quinta-feira, 20 de junho de 2013

Des-colorido meu.

Sinto que não tenho porte,
suporte, ou transporte,
pra ir tão longe quanto me queres,
ou manter o nosso acordo, de falar de ti apenas nos adornos,
diz-me, que não se pinta desenhos de apenas contornos.

Eu não sei da história da ( tua) arte,
só em partes,
mas penso aquarelas e pincéis no que queres preto no branco.

Um dia eu quis ser aquilo que te namora os olhos,
Mas pintou um clima além do portão,
e tu só o usas como escape.

Eu me adentro e invado casas,
e tu se mudas.
Fico muda, sigo o acordo.

Te gritar agora ofende meus vermelhos-escarlates,
meus verdes vivos,
meus rosas pinks.

Te chamar pra perto é gritar em cavernas,
só me retornam ecos.

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