quinta-feira, 29 de setembro de 2011

(...)

Não sou enganada, não dessa forma onde posso ser vista com penalidade.
Permito me enganar, como se estivesse na minha lista de exercícios do dia. Até onde suporto? Até onde você é capaz de ir?
Por tantas vezes penso, que a cada dia que passa podemos mais. Mas há dias que mesmo com um sol e uma brisa leve, que daria forças á muita gente, eu me encontro pedindo mentalmente um basta, inconscientemente uma trégua á mim mesma, dessa minha farsa de cabisbaixa quando meu pescoço quer subir como uma girrafa.
Hoje escrevo pra escorrer mais uma vez, escrevo para evitar o soco na face, que eu daria, em troca do soco no estômago que recebi de ti, ao te descobrir nas suas entrelinhas, novamente.

Escrevo pra te pedir que aprenda a me enganar melhor. Te descobrir esfria meus pés uma noite inteira.

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