segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Acho que tô beirando o berro.

Aquela saudade de coisas pragmáticas,
que tem mas tá em falta.
O mapa cheio de virgem, Vênus inclusive,
a poesia que não é compreendida,
só quando escrita no lençol,
eu vou, dessa vez eu vou fechar o ciclo.
E ai volto a fumar, a beber e você.
Aquela pragmática que me abandona na realidade,
e volta de manhã cedo, atrasada, sem café e vai, faz o mesmo,
a esmo, de beiço, e se recupera em janeiro,
que ainda tá longe, nós também, e eles todos.
A gente ri e vai e fala coisas bonitas que tem no nosso coração,
e no outro dia de ressaca não se acha bonita, não acha as coisas na gaveta, vai sem.
Achei a meia laranja atrás da cama, então tudo é possível,
que sarro, agora dei pra ver graça nas desgraças e volta e sem meia até rio descompassada da piada que a gente se conta todo santo dia.
Um dia vai melhorar, melhoral, milharal, trangênico, meio bosta, meio boçal, meio termo, termômetro, sinaleira.
Vida que chega na voadeira, a gente que quer ser pé no chão.
Mapa astral desenha a confusão, e a gente se mete, menos onde devia se meter, eu vou meter o loco, e vou apostar no de novo, mas só dessa vez.

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