terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

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Eu mergulhei profundamente, como se possuísse o fôlego daqueles todos que o perderam em meus pulmões,.Eu deixei que a superfície me esperasse com brilho nos olhos, o coração da superfície apertado á minha falta.
Eu sentia pouca falta do sólido. No agora desses dias, eu queria coisas líquidas, penetráveis... Então o fundo do mar, os peixes, as cores (...)

Sentia as rugas moles em meus dedos, como se a pele toda fosse cair, sentia as pernas colarem, e as articulações mudarem, nenhum medo, não era preciso. Braços e pernas virando nadadeiras, e eu virando um ser do mar, um ser que não era de lá antes, meu fôlego agora, infindável nesse lugar.

Eu devia me sentir em casa, eu devia... Mas, agora quero voar

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